Os novos mercados com ambientes altamente competitivos, as novas exigências sociais e econômicas de pós-guerra levaram a indústria a rever seu modus operandi na busca de melhores resultados. Charles Chaplin marcou uma época e tornou visível ao mundo uma dura realidade: o trabalhador realizando a mesma tarefa, como se fossem, homem e máquina, um elemento só. Porém, chegou um momento em que se reconhece que o trabalhador é um ser pensante e quanto mais bem aproveitado for esta inteligência, maiores e melhores serão os resultados.
A partir de então, o trabalho em grupo passa a ser considerada parte da estratégia das organizações para responder ao crescente aumento das demandas por qualidade e produtividade, combinadas com flexibilidade e inovação. Os nomes mais conhecidos para esta aplicação são: EAG, que significa equipe auto gerenciável, ou ESA e GSA, que significam equipes ou grupos semiautônomos.
A implantação dessa estratégia envolve um processo de mudança cultural e do desenho organizacional. Essencialmente é emponderar os colaboradores, dando a eles mais autonomia e responsabilidade na gestão dos resultados e do dia-a-dia da área. Eles se tornam responsáveis por gerir diretamente os problemas relacionados aos custos, prazos, qualidade e outras questões relevantes do trabalho. Essa condição é principalmente conquistada a partir da aquisição de conhecimentos. À medida que as equipes ficam mais autônomas no âmbito da produção e exercem a autogestão, atribui-se novas responsabilidades ao grupo, aumentando conseqüentemente o grau de autonomia dos integrantes.
O trabalho em grupo tem como uma de suas principais vantagens o aumento da velocidade de ação e reação. Ele encurta os fluxos de circulação de informações, descentraliza a tomada de decisão para colocá-la mais próxima da linha de produção. Outro benefício da introdução dessa forma de organização do trabalho é de aumentar o comprometimento, motivação, flexibilidade e responsabilidade dos componentes dos grupos. Com esta aplicação se faz possível de romper com o legado da alienação deixado pela excessiva divisão de tarefas.
A abordagem de equipes torna as companhias mais flexíveis e ágeis no ambiente global e competitivo. Esse tipo de organização do trabalho é uma excelente “arma competitiva”.
E sua empresa já está realizando essa mudança cultural?
Autor: Equipe Gestão Inteligente
Luciana Gaspar